Os reflexos da qualidade do Ensino Jurídico pelo Exame da Ordem dos Advogados do Brasil
Visualizar/ Abrir
Data
2013Autor
JACOB, Muriel Amaral
SANCHES, Raquel Cristina Ferraroni
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Concluído o curso de Direito, grande parte dos bacharéis realizam a prova do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil para se habilitarem como advogados junto à OAB, órgão de classe responsável pelo exame, e iniciar no mercado de trabalho por meio da advocacia. Contudo, a maioria não obtém êxito e compõem os altos índices de reprovação. Assim sendo, o que se pretende discutir no presente trabalho é se referida prova realmente se faz necessária, levantando-se uma das polêmicas que o envolvem: se realmente os baixos números de aprovação representam ou refletem a qualidade do ensino jurídico superior. Igualmente, busca-se a análise da metodologia adotada nas provas, uma vez que referido exame deveria se pautar na cobrança de conhecimentos básicos exigíveis de um advogado principiante com visão crítica, porém a avaliação se eleva ao nível dos concursos mais difíceis do país e, ainda, com a cobrança de conhecimentos técnicos, sem a preocupação com a formação humanística do profissional. Parte-se de um estudo descritivo e exploratório, com base na pesquisa bibliográfica e referencial, analisando os índices de reprovação, o conteúdo da prova e a forma de avaliação dos cursos de Direito, e se trata de uma pesquisa em andamento, com alguns resultados momentâneos, tais como: o enfoque da prova da OAB e se esta de fato vem se preocupando com a educação jurídica e a formação de profissionais qualificados.