dc.description.abstract | Desde a Revolução Industrial a geração de resíduos sólidos urbanos possui constante aumento sendo relacionada aos hábitos consumistas e pode-se perceber que existe uma correlação estreita entre a produção dos resíduos e o poder econômico da população de determinada sociedade. Portanto, torna-se evidente que o lixo faz parte da história da humanidade e que sua produção é inevitável, possuindo diferentes fontes geradoras: residencial, comercial, industrial, hospitalar, radioativo, etc. A partir da década de 70, as organizações, principalmente as indústrias devido à aparição dos primeiros problemas ambientais, sentiram a necessidade de uma maior atenção quanto ao uso consciente para exploração e reposição dos recursos naturais. Surgindo, a partir de então, os primeiros preceitos de gestão ambiental com ênfase principal nos resíduos produzidos no processo de industrialização. Após a realização de conferências como a de Estocolmo, Rio92 e mais recentemente Rio+20 com uma maior divulgação de seus propósitos, a gestão ambiental passou a ser tratada não somente por indústrias, mas também por todas as organizações do setor público e privado que passaram a ter a necessidade de uma produção e uso consciente, principalmente após a sociedade até então carente de conhecimento sobre sua importância e impacto na qualidade de vida de forma geral passar a exigir não somente qualidade mais também responsabilidade ambiental e consequentemente social. Por conta da evolução do conceito ambiental, as organizações se vêem pressionadas a adotarem um Sistema de Gestão Ambiental, através da elaboração e aplicação de estratégias que visem principalmente à preservação do meio ambiente levando em consideração também aspectos econômicos e sociais. | pt_BR |