A CULTURA ESTATISTA EM DETRIMENTO DA ORDEM SOCIAL: UMA ANÁLISE CRÍTICA DO APARELHAMENTO ESTATAL E A DA FORMA COMO ELE SE APRESENTA À SOCIEDADE

Abstract

Demandamos sempre mais Estado para a solução de nossos problemas, muitos deles criados justamente pelo excesso de intervenção estatal, que não se limita ao seu papel principal de organização dos meios políticos. Com efeito, reverbera em nossa história uma cultura estatista extremamente predatória, sendo que, com a proclamação da República, em 1889, a ascensão do aparelhamento estatal se mostra muito mais agressivo se comparada à forma de governo precedente, capaz de influenciar e, de certa forma, direcionar a mentalidade social. Consoante a isto, os índices de corrupção, assim como, a descrença da sociedade nos políticos, tem causado uma certa anomalia social, a qual tem sido capaz de causar danos irreparáveis a nossa nação. Constata-se, portanto, a gravidade do problema político e seus reflexos potencialmente lesivos à dignidade do sujeito e à sociedade como um todo. Assim, tendo por imprescindível a condição do sujeito em um Estado Democrático, a pesquisa se propôs, pelo método dedutivo e procedimento bibliográfico, da análise de questões teóricas inerentes ao regime democrático. Assim, tem-se por prognóstico que o processo produtivo e criativo individual, bem como qualquer iniciativa privada, torna-se cada vez mais raras, sendo que os contornos políticos e sociais nos fazem supor que a intervenção predatória do Estado e as dificuldades burocráticas são empecilhos ao estímulo e desenvolvimento do cidadão, tendo por consequência a supressão da liberdade individual.